Em Belém, um músico foi preso portando maconha. A quantia (40g) era levemente superior à que a lei determina como sendo a quantidade para “consumo próprio”. A polícia resolveu, então, enquadrá-lo como traficante, pois tal quantidade possibilitaria a confecção de diversos cigarros que poderiam ser comercializados, segundo o delegado teria declarado aos jornais.
O jovem músico e professor continua enjaulado, conhecendo os maus-tratos e os horrores do cárcere.
Rapidamente, teve a prisão preventiva decretada e sua permanência já supera em muito a permanência de um banqueiro e seus comparsas, que deram um imenso prejuízo, roubando e iludindo a nação brasileira. Para os banqueiros, rapidamente o supremo concedeu um habeas corpus e ainda ouvimos muitas manifestações contra um dito “estado policialesco”, que seria inadmissível, coisa que, para alguns, lembrava os tempos da ditadura.
Conheço bem o jovem músico e professor: Tranquilo, um excelente músico, um cidadão pacato que não oferece e nunca ofereceu o menor perigo para a sociedade. É bem verdade que tenha transgredido a lei, portando uma substância que ainda é considerada ilegal. Será que ele deveria ter roubado muitos milhões e tentado subornar o delegado para que a sua liberdade fosse rapidamente providenciada e recebesse discursos favoráveis dos mais altos escalões? O supremo também se manifestou contra o uso desnecessário de algemas, que possivelmente só devem estar valendo para ”homens-de-bem“, que surrupiam fortunas do país. Músicos e professores e defensores dos direitos humanos são classes subalternas, que não merecem tais considerações...
O jovem músico e professor continua enjaulado, conhecendo os maus-tratos e os horrores do cárcere.
Rapidamente, teve a prisão preventiva decretada e sua permanência já supera em muito a permanência de um banqueiro e seus comparsas, que deram um imenso prejuízo, roubando e iludindo a nação brasileira. Para os banqueiros, rapidamente o supremo concedeu um habeas corpus e ainda ouvimos muitas manifestações contra um dito “estado policialesco”, que seria inadmissível, coisa que, para alguns, lembrava os tempos da ditadura.
Conheço bem o jovem músico e professor: Tranquilo, um excelente músico, um cidadão pacato que não oferece e nunca ofereceu o menor perigo para a sociedade. É bem verdade que tenha transgredido a lei, portando uma substância que ainda é considerada ilegal. Será que ele deveria ter roubado muitos milhões e tentado subornar o delegado para que a sua liberdade fosse rapidamente providenciada e recebesse discursos favoráveis dos mais altos escalões? O supremo também se manifestou contra o uso desnecessário de algemas, que possivelmente só devem estar valendo para ”homens-de-bem“, que surrupiam fortunas do país. Músicos e professores e defensores dos direitos humanos são classes subalternas, que não merecem tais considerações...
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