segunda-feira, 22 de setembro de 2008

III Festival SE RASGUN NO ROCK

As opiniões que emitirei são extremamente pessoais e apenas de uma parte da III edição do Festival SE RASGUN NO ROCK : A que eu pude ver e ouvir. Me sinto muito feliz e orgulhoso de ter participado desde a primeira edição. Seja operando o PA do palco menor, seja fazendo o monitor ou PA do palco maior. Ainda lembro, de forma muito feliz, a porrada de som que tirei no palco da BAÍTO(no Parque), bem como da porrada que foi o NASHIVILLE PUSSY no palco principal, ano passado. Na terceira edição, na sexta feira, o MINI BOX LUNAR, banda de Macapá me chamou a atenção. Um clima de “flower Power” , com vocais delicados com cara de final dos 60, começo dos 70, vez por outra até lembrado o Pato Fu, da também amapaense Fernanda Takay. Avançando mais noite adentro, a CANASTRA, banda carioca, arrasou. Numa viagem que passeia pelo mundo do Swing,samba,western e também do mestre Morricone. O apce da apresentação foi uma versão divertidíssima para a clássica IN THE MOOD e também os malabarismos do EDU VILAMAIOR com o seu baixo acústico branco. Depois veio a consagrada PLEBE RUDE, com o auxílio luxuoso do CLEMENTE (ex- INOCENTES). Philippe Seabra falou das férias que já passou no Pará, da sua aversão pela MANIÇOBA e lembrou, saudoso do grande show realizado há mais de 20 anos no ginásio da Escola Superior de Educação Física. Coisas do destino: Eu estava lá, fazendo o som, com o equipamento do Bento Maravilha. No sábado, a banda carioca DO AMOR foi a primeira a chamar a atenção, numa tentativa de tocar carimbó, meio misturado com o boi,(mais ou menos como os gringos fazem com samba e rumba ), porém, não existia a pretensão da tentativa da swingada original. A coisa era intencionalmente estilizada, porém, cheia de bom humor e boas intensões. Outra grata surpresa, foi a banda MANACÁ, também do RIO. Uma salada boa do inspirações de bandas consagradas, com alma de MPB e até lembrando em alguns momentos, o grupo Português MADREDEUS . Destaque para a performática (e excelente cantora) LETICIA PERSILES , uma bela grávida, com uma bela tatuagem, que distribuiu rosas ao final da apresentação. A grande alegria ficou por conta dos suecos SHOUT OUT LOUDS, banda que tem tido uma presença marcante nos festivais em toda a Europa, e iniciou por Belém uma breve temporada nas terras brasilis. O grupo ficou bastante conhecido no Brasil, ao ter uma de suas músicas usada no comercial do FIAT PUNTO. O som dos caras lembra muito o U2 e o THE CURE. Tem ao mesmo tempo “pegada” e sutileza. Do carismático ADAM OLENIUS à tímida tecladista BEBBAN STENBORG, a banda esbanja simpatia e proporcionou , para mim, o show mais agradável do SE RASGUN III. Para fechar a noite de Sábado, tivemos a banda AUTORAMAS, ROCK’NROLL puro, porrada. Para delírio do meu amigo RUDÁ NUNES, produtor lá de Macapá, e também pai do GABRIEL, a banda sentou a peia! Não deixou pedra sobe pedra. Mesmo com todas as dificuldades, parabéns MARCEL, GUSTAVO, AZUL e toda a equipe . VIDA LONGA PARA O ROCK!

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